O trabalho desempenha papel central na vida das pessoas, ele tem a ver com ser útil e contribuir com uma causa,  seja ela individual ou coletiva.

Quando coletiva o peso torna-se muito maior, como é o caso de profissionais de segurança pública, que têm uma árdua missão, cuidar de si, das suas famílias e nossas, arriscando sua própria vida para nos proteger.

Missão que está constantemente relacionada  com altos níveis de estresse e  tensão, e que tem resultado em uma busca equivocada de satisfação e alívio de tensões no consumo de álcool e drogas ilícitas.

Em uma *pesquisa com 1,3 mil policiais civis e militares, foram examinadas as estratégias que os mesmos estariam buscando para interromper o uso de álcool ou
outras substâncias.

E apurou que 30% está se esforçando para isso por conta própria, e apenas 2%  procuram instituições ou grupos de ajuda mútua como Alcoólicos Anônimos (AA) e Narcóticos Anônimos (NA).

Esse baixo índice de procura é muitas vezes ocasionado pela falta de segurança em clínicas convencionais, onde o mesmo acaba muitas vezes instalado em um local com grandes índices de encontrar um  desafeto.

Foi pensando nisso que o Tenente Moacir e a Major  Santina, que há mais de 5 anos estão à frente de um projeto de reabilitação, e cientes das peculiaridades da profissão, da necessidade de que haja um ambiente propício, seguro e adequado para a busca do fim da dependência  química/alcoólica, alteraram recentemente a destinação da casa, tornando-se o primeiro projeto no Brasil de recuperação voltado  exclusivamente das forças policiais e seus dependentes.